JPMorgan assegura 5,3% da Repsol e torna-se segundo maior acionista da petrolífera

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BlackRock mantém-se como o principal acionista da Repsol. O gestor do fundo soberano norueguês também anunciou ao regulador uma redução da sua participação de 5% para 4,53%, ao qual se segue o fundo Millennium Group Management, que detém 1,061% do capital em instrumentos financeiros.

O JPMorgan assegurou, esta terça-feira, uma participação de 5,3% no capital da Repsol. O banco norte-americano torna-se, assim, o segundo maior acionista da petrolífera, a seguir à BlackRock, tomando o lugar do Norges Bank, de acordo com a Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV).

O gestor do fundo soberano norueguês também anunciou ao regulador, esta manhã, uma redução da sua participação de 5% para 4,53%, ao qual se segue o fundo Millennium Group Management, que detém 1,061% do capital em instrumentos financeiros.

No início de maio de 2022, a BlackRock decidiu reforçar o seu compromisso como maior acionista da Repsol ao aumentar a sua participação no grupo energético espanhol para 5,47%.

De acordo com o “Cinco Días”, o registo histórico do regulador, tendo em conta as 25 participações significativas comunicadas desde 2014, espelha como o interesse do maior banco do mundo aumentou e desceu ao longo do tempo. Em 19 de março de 2020, o banco atingiu a posição mais elevada ao triplicar a sua participação de 2,12% para 6,85%.

As políticas de descarbonização e de promoção das energias verdes justificam os movimentos registados no capital da Repsol, numa altura em que estão previstos importantes investimentos no sector.

A Repsol foi, recorda a publicação, uma das primeiras empresas do sector a assumir o objetivo de zero emissões líquidas até 2050, em linha com as principais exigências dos investidores globais expressas nas diversas assembleias de acionistas em que participaram.

O plano estratégico da empresa para o período 2021-2025, que contempla um investimento de cerca de cinco mil milhões de euros, prevê um conjunto de compromissos em termos de sustentabilidade, como a meta de 7,5 gigawatts de produção renovável em 2025, 15 gigawatts em 2030 e a neutralidade carbónica em 2050.

A Repsol reportou um dos lucros mais elevados da sua história nos primeiros nove meses de 2023 (2,785 mil milhões de euros), não obstante o peso do imposto sobre as empresas de energia que vai custar 450 milhões de euros aos cofres do grupo no ano transato.

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