O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) admite que o actual momento é de tensão entre os juízes e o Ministério Público (MP), não deixa de criticar as procuradoras do caso da Madeira, e mesmo Lucília Gago, que fez uma leitura "precipitada" sobre o juiz de instrução em comunicado público. Na sequência desse caso, Manuel Ramos Soares propõe que a lei seja alterada para clarificar que os juízes possam proceder ao interrogatório com os envolvidos em liberdade. Mas vai mais longe: sugere que o poder legislativo mude a Constituição para ficar claro que a liderança da Procuradoria-Geral da República é de apenas um mandato não renovável.
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