O “Correio da Manhã” noticia esta terça-feira, citando dados do Ministério da Educação, que em julho de 2027 haverá 91.275 docentes colocados nos três últimos escalões da carreira.
Daqui a três anos terão atingido o topo da carreira 91.275 professores, o que significa que 90% do total dos efetivos estarão nestas condições. O número é avançado esta terça-feira, 5 de novembro, pelo diário “Correio da Manhã”, que cita dados do Ministério da Educação constantes da proposta do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).
Segundo o artigo, que faz manchete, entre abril de 2024 e julho de 2027, o número de professores no topo de carreira passará de 41.505 para 91.275, aumentando 120%.
Assim e ainda, de acordo com os dados, dos 101.277 do quadro previstos, 91.275 estarão colocados nos três últimos escalões da carreira nos quais existem “vencimentos significativamente mais elevados”.
Entre o sétimo e o 10º escalão, os ordenados variam entre 2.548 e 3.613 euros brutos.
A progressão na carreira que está em marcha deve-se ao desbloqueio do Governo de Luís Montenegro, à recuperação do tempo de serviço congelado durante a Troika. Em junho, Fernando Alexandre, ministro da Educação, Ciência e Inovação, chegou a um acordo histórico com os sindicatos atingindo este desiderato.