Kiev: licença para ‘invadir’ a Rússia volta a colocar na agenda a opção nuclear

2 horas atrás 24

Guerra : Para Volodymyr Zelensky, os próximos 50 dias serão fundamentais:Kiev não pode confiar nas opções de Donald Trump, mas também não tem grandes certezas sobre Kamala Harris.

Com as eleições norte-americanas a aproximarem-se muito rapidamente, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, está “a dar tudo por tudo para conseguir obter a licença por parte dos Estados Unidos para atacar a Rússia” em profundidade, como retaliação à invasão de fevereiro de 2022”, reconhece o embaixador Francisco Seixas da Costa. A intenção é “garantir essa possibilidade antes que Joe Biden se vá embora”, não só porque “não tem nada a esperar de Donald Trump” – se este ganhar as eleições – mas também porque “não há a certeza que Kamala Harris vá prestar à Ucrânia um apoio tão claro como o fez Biden”.

Enquanto espeta esta ‘ordem de invasão’, o governo de Volodymyr Zelensky desespera: um primeiro encontro entre os Estados Unidos e o Reino Unido para cancelar a proibição do uso de armas ocidentais em ataques à Rússia correu de feição para Kiev. O Reino Unido já havia decidido permitir que a Ucrânia usasse os seus mísseis Storm Shadow para ataques à Rússia, mas as esperanças de um anúncio positivo durante as reuniões entre o presidente Joe Biden e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, em Washington, em 12 de setembro, foram frustradas, e o processo de tomada de decisão foi adiado para a Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque, que arranca esta semana.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Ler artigo completo