Inquérito da Via Senior em parceira com a BA&N Research Unit alerta que dois em cada três lares apresentam uma taxa de ocupação de 100%.
Portugal lidera o ranking da União Europeia em termos da proporção de pessoas com mais de 65 anos em relação ao total de habitantes, ao nível mundial, e alerta para as taxas elevadas de ocupação dos lares portugueses, onde a larga maioria se situa no mínimo nos 91% e 62% têm lotação completa.
O inquérito da Via Senior desenvolvido em parceria com a BA&N Research Unit considera que a oferta crescente de residências sénior “está muito aquém das necessidades”, e que muitas destas instituições apresentam taxas de ocupação de 100%.
“Praticamente dois terços (62,3%) revelam uma taxa de ocupação de 100%. Ou seja, são residências lotadas, sem capacidade para receber novos idosos, enquanto 32,1% aponta para taxas de ocupação que se situam entre 91% e 99%”, diz o inquérito.
Este inquérito sublinha que as listas de espera são “uma realidade” em sete em cada 10 residências sénior, e acrescenta que a pressão do lado da procura “puxa” pelos preços, após um ano marcado por um “agravamento generalizado” dos custos.
“Uma cama num quarto duplo custa, em média, entre 1.250 e 1.500 euros”, diz o inquérito, que sublinhou que os valores mais elevados “traduzem os efeitos da inflação, mas também têm sido acompanhados de uma melhoria do serviço prestado aos idosos”.
O inquérito referiu que médicos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais e psicólogos, bem nutricionistas, estão cada vez mais presentes na vida dos idosos das Residências.
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