Libéria. Ex-presidente George Weah acusa sucessor de manipular a justiça

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"O Partido da Unidade pode ter a certeza de que o CDC [partido de Weah] utilizará todos os meios legais e políticos à sua disposição para resistir a esta manobra destinada a instrumentalizar o sistema judicial do país em seu benefício", disse o antigo futebolista, que perdeu as eleições presidenciais no final de 2023.

E acrescentou, em conferência de imprensa: "Sim, Sr. Boakai, a sua tentativa de politizar o sistema judicial será fortemente combatida".

Esta posição do único vencedor da Bola de Ouro de África até à data, que se tornou presidente em 2018, surge após a acusação do seu antigo ministro das Finanças, Samuel Tweh, e de quatro outros altos funcionários da sua antiga administração, na sequência de uma auditoria da comissão anticorrupção da Libéria.

O relatório acusa os altos funcionários de desvio financeiro, conspiração para desviar recursos do Estado e sabotagem económica.

Boakai, que foi eleito em novembro de 2023 com 50,64% dos votos contra 49,36% do seu adversário, fez da luta contra a corrupção uma das suas principais batalhas.

Culpou o seu antecessor pela persistência da corrupção, considerada endémica, que se comprometeu a combater. Washington colocou cinco dos conselheiros mais próximos de Weah sob sanções por alegada corrupção.

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