Liderança para campeões

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Os dois detentores das principais provas europeias - Itália é campeã europeia e a Espanha é a atual vencedora da Liga das Nações - terão o primeiro grande desafio no Euro: desatar o nó da liderança.

Após dois desfechos triunfantes na primeira jornada - Espanha venceu, de forma tranquila, a Croácia, enquanto a Itália venceu a Albânia pela margem mínima -, uma vitória garante a ansiada tranquilidade e, desde logo, o primeiro lugar do Grupo B.

Dois fortes candidatos a erguer o troféu e dois coletivos recheados de talento. Os nuestros hermanos apresentaram-se a um grande nível contra a Croácia, com misto perfeito entre a irreverência dos mais novos com a experiência dos mais velhos, ao passo que, do outro lado, a seleção italiana também não desiludiu contra a Albânia (apesar do início turbulento com um golo ao primeiro minuto).

«Jogam sempre da mesma maneira...»

A ambição de ambos é inegável, mas o contexto de 'jogo grande' poderá exigir coisas diferentes a ambos os técnicos. Habituados a ter bola, a controlar o jogo e a ter mais oportunidade do que o adversário, espanhóis e italianos terão que adaptar-se: ter menos bola, ser mais eficaz em situações de transição e proteger-se bem defensivamente.

E quem fizer isto melhor... mais probabilidades terá de ganhar. 

Em adição, o talento individual das principais referências também poderá marcar a diferença Lamine Yamal, Fábian Ruiz, Barella, Chiesa... são vários os craques em grande forma. Luis De La Fuente não deverá mexer muito na equipa - Oyarzabal poderá ser a única surpresa e substituir Williams -, enquanto Spalletti não deverá operar quaisquer mexidas.

Em conferência de imprensa, Spalletti deixou elogios à «filosofia de jogo» da Espanha, mas apontou uma curiosidade: «A escola de futebol de Espanha é conhecida, porque jogam sempre da mesma maneira. Nós às vezes atacamos e noutras vemo-nos obrigados a defender na nossa metade do campo, mas a ideia é sempre tentar jogar futebol.»

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