Liga Conferência: Djurgarden-V. Guimarães, 1-2 (crónica)

2 horas atrás 17

Em Estocolmo, o Vitória deu cartas na segunda parte.

Manu Silva (que golaço!) e Nuno Santos foram os trunfos nesta sueca, frente ao Djurgarden (1-2).

Na segunda jornada da Liga Conferência, os minhotos venceram um jogo difícil e somaram a segunda vitória em dois jogos na fase de liga.

Chegaram aos seis pontos e fizeram história para o futebol português em provas da UEFA: um novo recorde de vitórias seguidas de uma equipa lusa, agora oito (seis no apuramento, duas na fase de liga).

Isto não foi propriamente um jogo de sueca, claro. É apenas uma analogia. Mas serve para ilustrar o que foi o jogo do Vitória em Estocolmo.

A primeira parte foi amarrada, embora o jogo estivesse vivo, competitivo. Faltaram, no entanto, ao final dos primeiros 45 minutos, as cartadas necessárias para trunfar. E triunfar.

O Djurgarden, na estreia do novo treinador, assustou logo aos 23 segundos numa fuga de Nguen pelo lado esquerdo, mas Bruno Varela opôs-se. Já o Vitória criou perigo, sobretudo, num cabeceamento ao poste de Alberto Baio, aos 27 minutos.

Foi isto numa primeira parte que ainda teve um susto quando Jesús Ramírez, depois de levar uma bolada junto à orelha esquerda, caiu desamparado. Mas recuperou, continuou e fez parte das cartadas que o Vitória deu na segunda parte para ter êxito.

Obra-prima de Manu, sustos e Santos da casa a resolver

Sem alterações na equipa para a segunda parte, o Vitória chegou à vantagem ao minuto 58, num momento de inspiração que desatou finalmente as amarras do 0-0. Manu Silva, em zona frontal, recebeu um passe de João Mendes e rematou forte e em arco ao canto superior. Um golaço!

A verdade é que o Djurgarden respondeu de imediato e fez o 1-1 quatro minutos depois. Tal como Manu, Stensson também teve espaço em zona frontal e rematou colocado junto ao poste. Bruno Varela bem se esticou, mas não deteve o remate.

Deu a ideia que o golo sofrido pelo Djurgarden lhe fez bem e, embalado pelo 1-1, a equipa sueca conseguiu chegar mais à frente e Gulliksen assustou, antes de Jesús Ramírez, na resposta, rematar ao poste na melhor ocasião do Vitória após o seu golo.

O jogo ganhava vertigem e acabou por ser o Vitória a chegar de novo à vantagem aos 79 minutos. Para a vitória. Saído do banco 11 minutos antes, o médio concluiu um bom trabalho de Alberto Baio e um remate de Kaio César que ressaltou num adversário antes de sobrar para a conclusão de cabeça de Nuno Santos.

Deu sempre a ideia de que este era um jogo ao alcance do Vitória e a equipa de Rui Borges soube aguentar em alguns momentos de adversidade e dar as cartadas certas na capital sueca.

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