Liga Europa: FC Porto-Hoffenheim, 2-0 (crónica)

2 horas atrás 18

À terceira foi de vez. O FC Porto alcançou a primeira vitória na Liga Europa frente ao Hoffeheim (2-0) num jogo que dificilmente será recordado no fim da temporada.

A exibição dos portistas foi cinzenta, sem chama, mas com «fogachos» e de uma eficácia tremenda. Tiago Djaló e Samu (quem mais?) foram os autores dos golos que permitem aos azuis e brancos respirar um pouco melhor.

Invictos na prova ao fim de dois jogos, os germânicos apresentaram-se a jogar no Dragão sem medo. Olharam o oponente nos olhos, não abdicaram das suas ideias – sistematicamente procuraram construir pelo guarda-redes e deram-se bem – e criaram ocasiões para marcar. Faltou-lhes, porém, a eficácia que o oponente demonstrou.

Logo nos primeiros vinte minutos contaram-se duas boas oportunidades para o Hoffenheim, mas nem Larsen nem Hozek foram capazes de alvejar a baliza de Diogo Costa. Com exceção à perdida de Larsen quando estava em posição irregular, o maior susto para os portistas foi causado por Hlozek que desperdiçou após fintar Djaló.

O FC Porto superou da letargia nos dez minutos finais da primeira parte, tempo suficiente para criar uma ocasião de golo (por Samu) e marcar um golo da autoria de Djaló após um livre lateral de Francisco Moura.

Os portistas não resistiram à tentação de segurar a magra vantagem na segunda parte e concederam a iniciativa ao Hoffenheim. Foi, de resto, frequente ver os germânicos jogarem no último terço com o oponente recuado e à procura de saídas rápidas para responder.

A espaços, o FC Porto tomou a iniciativa da partida, mas sem aproximações relevantes junto da baliza de Baumann. Antes do golo de Samu, que beneficiou de um erro de Stach para marcar, a melhor oportunidade tinha pertencido a Hlozek que não foi feliz na finalização.

O 2-0, à entrada para o quarto de hora final, sentenciou a partida e teve, ao mesmo tempo, o condão de fazer sucumbir o Hoffenheim.

Com ou sem nota artística, uma vitória é uma vitória e é do que vivem as equipas e sobretudo, os treinadores.

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