Limite de ozono troposférico ultrapassado em Paços de Ferreira

1 semana atrás 21

Em comunicado, aquela entidade refere que entre as 10h00 e as 11h00 Paços de Ferreira, no distrito do Porto, registou 386 µg/m3 (microgramas por metro cúbico), sendo que o limiar de alerta da população é de 240 µg/m3.

Segundo a CCDR-N, "o ozono troposférico é um poluente secundário, o que significa que, ao contrário dos outros poluentes monitorizados na Rede de Qualidade do Ar da Região Norte, não é emitido diretamente por nenhuma fonte, resultando da reação de outros poluentes entre si na atmosfera (como CO, NOx e COV) em presença da radiação solar".

Os valores mais elevados deste poluente, explica o texto, "ocorrem geralmente no verão, durante o período da tarde, coincidindo com a máxima atividade fotoquímica. A origem do ozono troposférico é, por vezes, de difícil determinação, sendo que os poluentes responsáveis pela formação deste composto numa dada hora e local podem eventualmente resultar do transporte de emissões produzidas em locais a uma média/longa distância".

Por isso, aconselha a CCDR-N, "durante o período de ultrapassagem do limiar de alerta, a população deve evitar inalar uma grande quantidade de ar poluído, especialmente durante o período mais quente (durante a tarde)", pelo que "a atividade física intensa ao ar livre deve ser reduzida ao mínimo.

Devem também ser evitados outros fatores de risco, tais como o fumo do tabaco e a utilização de produtos irritantes contendo solventes na sua composição, uma vez que estes podem agravar os efeitos da exposição a concentrações elevadas de ozono.

Os grupos de população particularmente vulneráveis a este tipo de poluição devem também respeitar escrupulosamente os tratamentos médicos em curso ou recorrer a cuidados médicos, em caso de agravamento de eventuais sintomas.

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