Lisboa adianta-se e EDP lidera, ao ganhar mais de 3%

7 meses atrás 93

As energéticas cotadas no PSI sobressaíram entre as subidas mais acentuadas da praça lisboeta. A EDP deu os sinais mais fortes nesse sentido, ao liderar as negociações.

A bolsa de Lisboa registou, esta quarta-feira, uma sessão positiva, com o PSI ganhar 0,73%, até aos 6.338,72 pontos. O destaque vai para as subidas das cotadas da energia, em particular no caso da EDP.

Os títulos da elétrica valorizaram 3,52%, até aos 4,142 euros, e guiaram o índice para o ‘verde’. Seguiu-se, ainda no mesmo sector, a EDP Renováveis, ao somar 2,10%, para 15,05 euros, assim como a REN, que deu um salto de 1,11% e alcançou 2,275 euros. Pelo meio, a Mota-Engil avançou 2,11%, até aos 5,33 euros.

Por outro lado, as ações da Altri tombaram 1,74%, até aos 4,52 euros, ao mesmo tempo que o BCP recuou 0,95%, agora em 0,2701 euros.

Entre os mais importantes índices europeus, o sentimento foi misto. As subidas foram observadas no índice de Milão, na ordem de 0,43%, ao passo que em Espanha houve uma subida de 0,36%. Por outro lado, o Reino Unido perdeu 0,44% e a Alemanha escorregou 0,42%. Ao mesmo tempo, o índice agregado Euro Stoxx 50 perdeu 0,35%, ao passo que França perdeu 0,27%.

Nas commodities, o barril de brent está a recuar 2,24%, até aos 80,65 dólares.

As bolsas europeias encerraram divididas entre as quedas do DAX e do CAC e os ganhos dos índices ibéricos, no dia em que todos os caminhos vão dar às comunicações da Fed, aguardadas a partir das 19h e que devem impactar nas últimas horas de negociação em Wall Street e repercutir-se amanhã no arranque das praças do velho continente”, escreve-se na análise do departamento de mercados acionistas do Millenium Investment Banking.

“Se o PSI foi sustentado pelo disparo de 3,5% da EDP e acima dos 2% da EDPR, depois de uma nota da JPMorgan a referir que a recente desvalorização da empresa é injustificada, o IBEX  esteve sustentado pela reação positiva às contas do Santander”, acrescentam os analistas.

“No geral o setor de Retalho foi derrubado pela desilusão nos números da H&M, enquanto o Tecnológico foi castigado pela resposta negativa aos resultados de cotadas norte-americanas do setor, como Alphabet, AMD e Microsoft”, assinala-se.

Ler artigo completo