Lisboa fecha no vermelho pressionada por energéticas

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A bolsa portuguesa terminou a última sessão antes das eleições legislativas deste domingo em terreno negativo, num dia em que as principais praças da Europa Ocidental se dividem entre perdas e ganhos. O PSI recuou 0,6%, para os 6.155,48 pontos, com apenas quatro cotadas em alta contra 11 em queda e uma, a Greenvolt, a fechar inalterada.

A liderar as perdas em Lisboa esteve a Mota-Engil, com um tombo de 3,98%, para os 5,06 euros. A construtora, que tem sido a estrela da bolsa portuguesa desde o início do ano passado, poderá estar a ser alvo de um movimento de correção após esta semana ter reportado lucros recorde em 2023.

A pesar no PSI esteve também o grupo EDP. A casa-mãe cedeu 1,56%, para 3,797 euros, enquanto a EDP Renováveis perdeu 1,39%, fechando nos 14,155 euros. Ambas as cotadas foram alvo de cortes nos preços-alvo por parte do CaixaBank.

Também a REN, que ontem apresentou resultados, caiu 1,1%, terminando o dia nos 2,24 euros. 

A Galp desvalorizou 0,86%, para 14,47 euros, num dia em que os preços do petróleo recuam mais de 1%.

Nota ainda para o BCP, que desliza 0,49%, para os 0,265 euros, e para a Sonae, que fechou nos 0,875 euros, uma queda de 0,06%, após ontem ter indicado que ficou com mais de 80% da finlandesa Musti no final do período subsequente da OPA.

A limitar os estragos no índice nacional, a Jerónimo Martins, que ontem tinha tombado mais de 7%, recuperou 1%, encerrando nos 20,12 euros, num dia em que a dona do Pingo Doce foi alvo de três reduções do preço-alvo e duas subidas de recomendação.

Ainda em alta, fecharam a Navigator, com uma subida de 0,53%, para os 3,824 euros, a Ibersol e os CTT, com ganhos de 0,31% e de 0,14%, respetivamente.

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