Livre defende figura do comissário para Oceanos e que quer seja português

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"Queremos um comissário europeu para os oceanos e queremos que esse comissário seja uma pessoa portuguesa. Consideramos que Portugal pode ter assim um papel de liderança que nos foi escapando nos últimos anos", defendeu Francisco Paupério.

No dia mundial do Meio Ambiente, o Livre quis dedicar a campanha para as eleições europeias de 09 de junho ao mar e aos oceanos, uma espécie de parente pobre nas políticas ambientais e de combate às alterações climáticas.

O oceano é um dos principais responsáveis pela captação de carbono e pela absorção do excesso de calor atmosférico, mas é também vítima das alterações climáticas. Por isso, Francisco Paupério defende um Pacto para os Oceanos na União Europeia.

"Queremos que haja um pacto para os oceanos, que haja políticas integradas para os oceanos, queremos um fundo para a conservação e renovação dos recursos na parte do oceano e queremos um fundo para a estimulação da economia azul e da biotecnologia azul", explicou.

De visita ao Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) em Peniche, o candidato do Livre sublinhou como aquele é um bom exemplo da aplicação de fundos europeus para investir no conhecimento científico e tecnológico naquela área.

"Falta-nos olhar para o mar da formo como olhamos para as nossas florestas. Conservar, renovar, recuperar e, ao mesmo tempo, potenciar, porque providencia serviços de ecossistema que são também valorosos para nós e para as empresas", defendeu.

Aquele centro de investigação prova como é possível "aliar tudo", continuou, desde a investigação científica e tecnológica, à conservação e ao desenvolvimento económico.

"Aí, a União Europeia deve intervir mais e Portugal deve ter esse papel de liderança, até pela nossa posição geográfica", sublinhou, considerando que o país pode tornar-se central no contexto europeu.

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