Livre tem de estar “pronto para governar”, defende Rui Tavares

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Rui Tavares acusou também o primeiro-ministro, Luís Montenegro, de estar numa “campanha permanente”, dizendo que atualmente “não há governo”.

O recandidato à direção do Livre, Rui Tavares, defendeu este sábado que o partido tem que passar “de médio a grande” e estar “pronto para governar” num próximo ciclo. O deputado deixou ainda ‘frpas’ a vários adversários políticos.

“As legislativas podem ocorrer antes das autárquicas ou depois. O que é que o Livre tem que ter? Tem que estar preparado para governar. Ou seja, tem que passar de ser um partido que é de projeto e de proposta, que sempre fomos, mas de implementação, de poder e de governação”, afirmou Rui Tavares.

“E isso é um trabalho que a nos dá uma responsabilidade muito maior”, acrescentou , o deputado e fundador no 14.º Congresso do Livre, que decorre até domingo na Costa de Caparica.

“O que não faz falta a nenhuma pessoa de norte a sul do país e ilhas, o que não tapa um buraco na rua, é discutir se passado 900 anos de História o chefe de Estado é traidor à pátria, como se tivesse entregado as Selvagens às Canárias”, defendeu, citado pela agência Lusa.  

O deputado defendeu que o partido tem que estar preparado para “uma mudança de ciclo governativo” e, “além de ter passado de partido pequeno para partido médio, agora tem que passar de partido médio para partido grande”.

Rui Tavares acusou também o primeiro-ministro, Luís Montenegro, de estar numa “campanha permanente”, dizendo que atualmente “não há governo”.

Num outro momento das suas declarações, Rui Tavares, citado pela agência Lusa,  deixou ainda ‘farpas’ aos cabeças de lista às eleições europeias de junho da Aliança Democrática (AD), Sebastião Bugalho, e do Chega, António Tânger Corrêa.

“Não temos como há aí listas em que o cabeça de lista é putinista e depois o número dois anda a dizer que o que ele disse de antissemita não é antissemita. Ou gente que aprendeu a falar sobre a Europa há poucos dias ou que já disse que a União Europeia era a maior inimiga da União Europeia e que agora é o melhor amigo da Europa. Ou gente que nunca teve muita certeza se era mais nacionalista ou menos nacionalista na sua família política”, atirou.

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