O grupo revelou ainda que recomprou 5,8 mil milhões de dólares em ações neste trimestre, de forma a tranquilizar os investidores por conta da redução do lucro.
A gigante Alibaba viu os seus lucros trimestrais caíram 29% para 24,3 mil milhões de yuan (3,1 mil milhões de euros). O anúncio da queda do resultado líquido no segundo trimestre pode não satisfazer os investidores, embora possam compreender as razões.
O grupo atribui a queda de 10 mil milhões de yuan, dado que entre abril e junho de 2023 os lucros ascenderam a 34,3 mil milhões, ao fraco momento vivido pelo comércio chinês, que levou a plataforma de comércio eletrónico da Alibaba, o AliExpress, a apresentar um resultado aquém do esperado.
As receitas atingiram os 243,2 mil milhões de yuans, num aumento de 4% face ao ano passado. No entanto, as plataformas chinesas Taobao e Tmall viram as suas receitas cair 1%, com a Alibaba a atribuir a queda ao “aumento dos investimentos na experiência do consumidor”.
“Neste trimestre, continuamos a investir no crescimento dos nossos negócios principais, ao mesmo tempo que reduzimos perdas em outras unidades de negócios por meio da eficiência operacional”, apontou o diretor financeiro, Toby Xu, citado no relatório dos resultados.
O grupo revelou ainda que recomprou 5,8 mil milhões de dólares em ações neste trimestre, de forma a tranquilizar os investidores por conta da redução do lucro.
Esta queda acontece num momento em que o Alibaba está a ser pressionado pela Pinduoduo, dona da Temu no mercado internacional. Com menos finanças, os consumidores chineses estão a apostar mais no comércio doa Pinduduo e Temu, afastando o comércio das plataformas da Alibaba.
Aquando da sua saída do grupo, o fundador Jack Ma tinha pedido aos novos responsáveis para se adaptarem às novas preferências dos consumidores, sendo que já se avizinhava uma fraca procura por parte dos consumidores. Por conta do negócio da Temu, o seu fundador tornou-se no homem mais rico da China.
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