Luz verde para obra em troço do IC2 que abateu em março

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21 ago, 2024 - 15:28 • Lusa

"A consignação da empreitada nesta altura é essencial para que os trabalhos [...] possam decorrer antes do início da época invernal e que o tráfego seja restabelecido até final do ano", indicam as Infraestruturas de Portugal.

A Infraestruturas de Portugal (IP) consignou a empreitada de reposição do aterro e da plataforma rodoviária do IC2 que abateu em março em Águeda, no distrito de Aveiro, no valor de 3,17 milhões de euros.

"A Infraestruturas de Portugal informa que procedeu à consignação da empreitada em regime de conceção construção de reposição do aterro e da plataforma rodoviária do IC2, ao quilómetro 241,5, no concelho de Águeda, freguesia de Macinhata do Vouga", pode ler-se num comunicado enviado esta quarta-feira pela IP.

De acordo com a gestora da rodovia nacional, "a consignação da empreitada nesta altura é essencial para que os trabalhos [...] possam decorrer antes do início da época invernal e que o tráfego seja restabelecido até final do ano".

Em causa está a "reposição do aterro e da sua drenagem interna e superficial, longitudinal e transversal, bem como a reposição da plataforma rodoviária, incluindo-se pavimentação, sinalização horizontal e vertical, equipamentos de guiamento e balizagem e guardas de segurança".

"Esta é uma intervenção de grande envergadura e complexidade, tendo um custo associado de 3,169 milhões de euros", refere a IP, e é feita na sequência do abatimento que ocorreu em março.

O troço do IC2 "encontra-se atualmente interdito à circulação rodoviária devido ao deslizamento de terras, que originou o abatimento da plataforma rodoviária, e que terras terá sido causado pela saturação dos solos na envolvente da plataforma", refere a IP.

Como alternativa, a IP recomendou à data do abatimento que o trânsito fosse desviado para Aveiro através das estradas nacionais EN333, EN235, EN109 e EN16, num percurso de cerca de uma hora, que implica um desvio de quase 50 quilómetros.

Fonte da empresa referiu que esta é a melhor alternativa possível, sem contar com a utilização de autoestradas e evitando as estradas municipais que não têm capacidade para suportar o tráfego pesado.

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