Madeira assina contrato para fornecimento e instalação de cabo submarino entre Madeira, Continente e Açores

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O secretário das Finanças disse que o Estado só se comprometeu com a ligação Continente-Açores-Madeira, “deixando de fora a ligação” a Porto Santo. Isso vai levar a que o executivo regional tenha que suportar a ligação com o Porto Santo, num investimento de um milhão de euros, referiu o governante.

O secretário regional das Finanças, Rogério Gouveia, assinou, na passada quarta-feira, o contrato para o fornecimento e instalação do cabo submarino que liga a Madeira ao Continente e aos Açores, o chamado anel CAM.

O governante saudou este investimento que “embora tardio” vai finalmente para o terreno.

Rogério Gouveia disse que o Estado só se comprometeu com a ligação Continente-Açores-Madeira, “deixando de fora a ligação” a Porto Santo. Isso vai levar a que o executivo regional tenha que suportar a ligação com o Porto Santo, num investimento de um milhão de euros, referiu o governante.

“Para além da capacidade limitada, o tempo de vida do atual cabo, do operador privado Altice, termina no final deste ano, pelo que a Região arriscaria a ficar sem comunicações com o resto do mundo e a ver ampliada a sua ultraperificidade. Foi, aliás, para precaver esse risco, que o Governo Regional decidiu, em 2018, fazer um importante investimento noutro cabo submarino – Ellalink –, desenvolvido pelo Grupo EEM, através da sua participada EMACOM, que é um operador de telecomunicações neutro e integralmente público, detido em 100% pela Região Autónoma da Madeira”, sublinhou a Secretaria Regional das Finanças.

A infraestrutura, entre o Funchal e Sines, é considerada “como a quarta acessibilidade e um instrumento essencial para o desenvolvimento regional” teve um investimento de 15,6 milhões de euros, e tem “um par de fibras óticas com capacidade de transmissão de 13, 5 Terabits e com um período de vida útil não inferior a 25 anos”.

A Secretaria das Finanças sublinhou que estes cabos submarinos (Ellalink e o novo Anel CAM) terão uma “grande relevância” para o desenvolvimento da Madeira, “respondendo às atuais preocupações do sector empresarial e da população em geral, com muitos benefícios para os operadores de telecomunicações e para todos os madeirenses, tanto pela redução de preço, como pelo aumento da capacidade de transmissão”.

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