Madeira: preço médio de venda de imóveis sobe 9% em 2023 e atinge 200 mil euros

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Dados da ERA mostram que várias tipologias de apartamentos ficaram mais caras. Por nacionalidades, os que mais compraram foram portugueses, britânicos, alemães e norte-americanos.

O preço médio de venda de um imóvel na Região Autónoma da Madeira atingiu os 200 mil euros em 2023 e subiu 9% face ao ano anterior, de acordo com os dados da ERA, um ritmo superior ao da média nacional, acrescentou a empresa imobiliária.

Os apartamentos atingiram um preço de 219 mil euros, mais 29% face ao ano anterior, enquanto que as moradias registaram uma subida de 5%, face ao ano anterior.

Já os terrenos tiveram uma quebra de 26% passando de 112 mil euros para 83 mil euros em 2023.

Os dados da ERA mostram que várias tipologias de apartamentos ficaram mais caras. Os T0 subiram 25%, os T1 tiveram um aumento de 23%, os T2 subiram 20% enquanto que os T4 tiveram uma subida de 1%.

A maior subida de preço registou-se na Ponta do Sol com 56% seguida pelo Funchal com 24% e santa cruz com 15%. Em quebra esteve Calheta e Santana ambas com 52% e Câmara de Lobos teve um decréscimo no preço de 32%.

O tempo médio para venda de imóveis caiu 9% ao passar de 280 para 255 dias.

Por nacionalidades, os que mais compraram foram portugueses, britânicos, alemães e norte-americanos.

“O mercado imobiliário da Madeira enfrenta o mesmo problema estrutural que o do continente: oferta demasiado limitada para tanta procura. Nesta região o problema adensa-se porque, como sabemos, é muito procurada por estrangeiros com elevado poder de investimento que apreciam a qualidade de vida, clima e segurança que se vive na região”, disse o CEO da ERA Portugal, rui torgal.

Já a franquiada da ERA Funchal Sé, Nélia Neves, referindo-se ao aumento de preços, justifica essa subida com “forte procura do mercado estrangeiro e pouca oferta. Mesmo com o mercado residente a perder poder de compra devido à subida das taxas de juro, a procura estrangeira colmatou em grande parte essa diferença; muitos estrangeiros a estabelecerem-se definitivamente na Madeira (lazer, reforma ou trabalho remoto); estrangeiros que compram imóveis para rentabilizar / arrendar; e, por fim, a subida de preços tem também origem na grande quantidade de investidores na Madeira, que dispõem de muito capital para investir e revender”.

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