Madeira: PS vai propor subida de 5% no salário mínimo

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O PS reivindica a subida do salário mínimo regional dos 785 para os 861 euros e considerou “inaceitável” os 850 euros propostos pelo Governo da Madeira.

O PS anunciou que vai propor no âmbito do Orçamento Regional da Madeira, para 2024, uma subida de 5% no salário mínimo regional, dos 785 para os 861 euros.

O deputado do PS Madeira, Rui Caetano, considerou “inaceitável” a subida para os 850 euros do salário mínimo regional que será proposta pelo executivo regional, 3,6% acima daquele que será o salário mínimo nacional, decretado pelo Governo da República, de 820 euros, que entrega em vigor a 1 de janeiro de 2024.

“Na região que tem o poder de compra mais baixo, os salários médios mensais líquidos mais baixos, uma das mais altas taxas de risco de pobreza e exclusão social do país, em que o Governo Regional vai aos bolsos dos madeirenses buscar mais de mil milhões de euros de impostos, consideramos que o Governo deveria ter sido mais ousado e deveria ter redistribuído melhor a riqueza e os impostos dos madeirenses por quem trabalha”, considerou Rui Caetano.

Para os socialistas o executivo regional deve negociar com os patrões de modo a que se aplique na Região Autónoma da Madeira uma Agenda do Trabalho Digno, de modo a que se consiga conciliar a vida familiar com a vida profissional, combater a precariedade laboral, mas também aumentar os salários intermédios.

“Não podemos continuar a assistir, e bem, ao aumento do salário mínimo nacional, mas depois os salários médios permanecerem inalterados ou com aumentos demasiado reduzidos”, disse o deputado socialista.

Rui Caetano salientou que todos os dias ouve-se o executivo regional a falar do crescimento da economia e as empresas a falarem do crescimento dos seus lucros contudo os salários estão praticamente inalterados.

“É preciso aplicar na Região Autónoma da Madeira uma Agenda do Trabalho Digno, de forma a valorizar os salários dos trabalhadores, a valorizar o trabalho e a combater o facto de sermos a região com o poder de compra mais baixo do País”, disse o deputado do PS.

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