Madeira: salário médio subiu 6,5% para os 1.439 euros

Em 2023, o salário bruto médio ficou em 1.439 euros, na Região Autónoma da Madeira, um aumento de 6,5%, face ao período homólogo, de acordo com a Direção Regional de Estatística (DREM).

“A sua componente regular cresceu 6,3%, para os 1.183 euros, enquanto a remuneração base subiu 6,6%, para os 1.137 Euros. As variações em termos reais foram de +1,7%, +1,2% e +1,5%. A remuneração bruta total mensal média por trabalhador, em 2023, a nível nacional foi de 1.505 Euros, observando-se, face a 2022, um aumento de 6,6% em termos nominais e de 2,3% em termos reais”, disse a DREM.

A remuneração média bruta mensal subiu 5,6%, no quarto trimestre na Região Autónoma da Madeira, para os 1.605 euros mas ficou abaixo da média nacional (1.670).

“Tanto a remuneração regular como a remuneração base registaram subidas, de 5,3% e 5,8%, atingindo valores de 1.187 e 1.141 euros. Em termos reais, isto é, descontando a inflação neste período, medida pela variação do Índice de Preços do Consumidor da Região, observa-se que a remuneração média total por trabalhador aumentou 2,3%, a remuneração regular cresceu 2% e a remuneração base por trabalhador subiu 2,5%. Estes resultados compreendem 103,7 milhares de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações de entidades com sede fiscal na Região Autónoma da Madeira”, explica a DREM.

Os dados da DREM referem que as maiores subidas, no quarto trimestre, foram nos sectores de ‘Outras atividades de serviços'(15,4%), nas empresas de 250 a 499 trabalhadores (10,1%), nas empresas de Serviços de mercado com forte intensidade de conhecimento (8,1%), nas empresas da Indústria transformadora de baixa tecnologia industrial (8,0%) e no sector público (7,5%).

A remuneração bruta mais elevada na Região foi na Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio com 4.079 euros, no quarto trimestre.

“Na Região, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador no sector privado registou variações homólogas inferiores às do sector das Administrações Públicas, de respetivamente, 5,2% e 7,5%, enquanto a nível nacional o sector privado apresentou uma variação homóloga superior ao sector público, de 6,3% e 5,1%, pela mesma ordem”, disse a DREM.