MAI considera que "carreira já é atrativa só por se ser polícia"

3 meses atrás 61

A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, presidiu, esta segunda-feira, à Cerimónia de Tomada de Posse dos Diretores Nacionais Adjuntos e Inspetor Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP).

Confrontada pelos jornalistas presentes no local sobre os protestos das forças de segurança que têm tido lugar nos últimos meses em Portugal, a governante admitiu que "obviamente temos de dar as condições financeiras" às polícias para estas fazerem o seu trabalho, considerando, contudo, que a "carreira já é atrativa só por se ser polícia".

Questionada sobre o 'suplemento' no centro da polémica, atribuído à Polícia Judiciária (PJ) mas não à PSP e Guarda Nacional Republicana (GNR), Margarida Blasco reiterou que só poderá falar sobre isso "depois das negociações, que estão a decorrer".

"Queremos dar as condições financeiras adequadas aos guardas e agentes. Melhores condições quer financeiras, quer de trabalho, mas temos um orçamento e este tem de ser coerente com a realidade", reiterou, lembrando que o governo tem feito "um esforço em manter com todos os sindicatos uma conversação".

Apesar de ser fundamental manter o "orçamento equilibrado", a ministra revelou aos jornalistas que a tutela está a fazer um trabalho junto às autarquias, assim como da PSP e GNR, no sentido de "haver mais prevenção" e "um policiamento de proximidade".

Sobre a falta de elementos para concretizar essa medida, Margarida Blasco garantiu que "vai haver polícias". "Estamos a reorganizar no sentido de haver a maximização do que há, vão ser abertos concursos mais para o final do ano", explicou.

Leia Também: PSP deteve 475 pessoas numa só semana, 180 por crimes rodoviários

Ler artigo completo