Mais de 500 jornalistas despedidos nos EUA de títulos de ampla circulação

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A empresa de colocação profissional especificou que houve 528 despedimentos em janeiro, depois dos 30 em dezembro, no que é a quantidade mais alta desde março de 2023, quando se verificaram 532.

Mas àquele total há ainda que acrescentar os jornalistas que ficaram sem trabalho depois do encerramento, ocorrido esta semana, do The Messenger, um meio digital criado em maio de 2023.

Este meio contratou 300 pessoas, incluindo jornalistas, segundo o The New York Times.

Estes despedimentos prolongam a tendência de 2023, quando os meios norte-americanos cortaram 3.087 empregos, o total anual mais alto desde 2020, quando se registaram 16.060 empregos eliminados.

No último ano, a Business Insider, o Los Angeles Times e a NPR reduziram os respetivos efetivos em pelo menos 10%, a BuzzFeed encerrou a secção de notícias e a National Geographic despediu os jornalistas que ainda empregava.

A Escola Medill da Universidade Northwestern quantificou em cinco os títulos da imprensa local que fecham em cada duas semanas.

Um desafio crescente para o jornalismo é a inteligência artificial (IA) generativa, desde o não pagamento das notícias reproduzidas ao seu uso para substituir redatores.

Há um ano, a BuzzFeed anunciou os seus planos de se apoiar na OpenAI, criadora do ChatGPT, para a criação de alguns conteúdos.

Pelo contrário, o The New York Times processou a Microsoft e a OpenAI por reproduzir os seus textos sem autorização no treino dos modelos de IA.

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