As conclusões constam do 15º estudo do Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM) – Porto, que caracteriza o comportamento dos consumidores face às compras de Natal, e cujas conclusões foram dadas a conhecer esta sexta-feira.
Mais de metade dos consumidores em Portugal estima gastar menos dinheiro este Natal, reduzindo em cerca de 5,5% os valores despendidos no ano passado.
As conclusões constam do 15º estudo do Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM) – Porto, que caracteriza o comportamento dos consumidores face às compras de Natal, e cujas conclusões foram dadas a conhecer esta sexta-feira.
Confrontando os dados deste ano com os recolhidos em 2022, os investigadores apuraram que 60% dos inquiridos que irão gastar um valor menor.
De acordo com os dados recolhidos pelo IPAM, o valor médio a gastar em compras de Natal este ano é de 356 euros, o que corresponde a uma diminuição de 5,5% face ao montante médio 377 euros do ano passado, assegurada uma amostra com características idênticas, ressalva o instituto. “De referir que este valor varia em função da classe social”, acrescenta, discriminando o valor médio por classes: 61o euros (A), 425 euros (B), 325 euros (C1), 300 euros (C2) e 118 euros (C).
Segundo os investigadores, de forma a compreender a situação financeira das famílias, foi premente perceber quais iriam receber subsídio de Natal.”79% da nossa amostra recebe o subsídio nesta altura, o que poderá ter consequências no comportamento face às compras de Natal. De referir que este dado permanece, praticamente inalterado, desde 2020″, é referido no documento.
Segundo o IPAM, 3% dos inquiridos que receberam ou vão receber subsídio de Natal não vão utilizá-lo para as compras de Natal. De destacar que 2% dos inquiridos admite utilizar a totalidade do subsídio nessas compras.
Por outro lado, 23% dos participantes no estudo admitiram que não vão comprar prendas de Natal. Em relação aqueles que compram presentes verificamos que, nos agregados familiares com filhos (55% dos inquiridos), estes são em 100% dos casos contemplados com presentes de Natal. Globalmente, refira-se, ainda que, em 60% dos casos é referida a compra de presentes de Natal para o cônjuge e em 59% dos casos para os pais, irmãos e outros familiares”, detalha o IPAM, acrescentando que “apenas 27% dos inqueridos referem a intenção de comprar prendas para amigos”.
Os dados foram recolhidos em inquéritos realizados online e presencialmente, de forma a serem completarem as quotas definidas para as classes sociais, entre 26 de novembro e 9 de dezembro de 2023, em Portugal Continental. A amostra é composta por 560 indivíduos, distribuída por classe social (A, B, C1, C2, D).
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