Mais Mundo: o drama das nigerianas, vítimas do extremismo religioso

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Quem conseguiu escapar ao Boko Haram ficou com marcas para a vida. Muitas foram violadas, voltaram grávidas e estão agora a criar os filhos dos raptores.

Há 10 anos que Solomon Maina não vê a filha. Débora foi uma das 286 alunas da escola de Chibok raptadas pelo Boko Haram, um grupo terrorista radical islâmico que se opõe à educação das mulheres.

Desde então, 100 alunas foram libertadas, mas Débora não estava entre elas. Dezenas de raparigas nunca voltaram a casa e as famílias receiam que já não estejam vivas.

Quem conseguiu escapar ao Boko Haram ficou com marcas para a vida. Muitas foram violadas, voltaram grávidas e estão agora a criar os filhos dos raptores.

Nos últimos anos, os ataques do Boko Haram multiplicaram-se noutras regiões da Nigéria. Muitas famílias deixaram de mandar as filhas para as aulas e, só no último ano, mais de 700 escolas foram encerradas.

Segundo a ONU, a Nigéria é o país do mundo com mais crianças fora do sistema de ensino: 10,5 milhões e a grande maioria são raparigas.

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