Marcelo alerta para a necessidade de Forças Armadas fortes

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07 abr, 2024 - 14:02 • Ana Catarina André

Presidente da República diz que tal só é possível com militares com estatuto condigno.

Marcelo Rebelo de Sousa alerta para a necessidade de Forças Armadas fortes e diz que isso só é possível com militares com estatuto condigno.

Na cerimónia que decorreu na Batalha e que assinala o Dia do Combatente e o 106.º aniversário da batalha de La Lys, o Presidente da República chamou ainda a atenção para a necessidade de cumprir o que está no estatuto do antigo combatente.

"Forças Armadas fortes são navios, aviões e blindados, mas são, sobretudo, quem os navega, os pilota e os conduz. E que, ou têm estatuto condigno para serem militares e se manterem militares ou, uma vez mais, se pode desbaratar um momento irrepetível na nossa história. Tal como se não deve desbaratar o momento irrepetível de cumprir aquilo que está por cumprir no estatuto do antigo combatente", defende Marcelo Rebelo de Sousa.

Quem também discursou foi o novo ministro da Defesa. Nuno Melo promete que, em breve, irá apresentar as linhas do programa do Governo na área da defesa e diz que, no atual contexto internacional, se deve ter uma defesa competente para se ter uma paz duradoura e valorizar a NATO.

"A NATO venceu a chamada Guerra Fria sem disparar armas por ser política e operacionalmente forte. Agora que as ameaças estão de volta, num tempo em que o conflito está demasiado perto das fronteiras da União Europeia e da NATO, devemos valorizar a força e a unidade da NATO. É nossa obrigação pelo presente e pelo futuro do vínculo transatlântico acreditar que o mal não pode banalizar-se", defende.

Na cerimónia, o presidente da Liga dos Combatentes pediu ao ministro da Defesa que sejam contempladas as reivindicações feitas até ao momento.

"Temos fundamentadas esperanças de que os combatentes vejam contempladas as reivindicações que há anos vêm fazendo e que o programa do Governo contempla", começa por dizer o tenente-general. Joaquim Chito Rodrigues diz ainda que a insegurança e a instabilidade são realidades a longo prazo e pede um plano estratégico de emergência que seja executado em permanência e que garanta a tranquilidade aos portugueses.

"Em toda a Europa, face às lições recentemente aprendidas, os governos deveriam - quanto a nós - proporcionar às suas Forças Armadas em permanência a possibilidade de execução de um plano estratégico de emergência, subordinado a cinco preocupações estratégicas de defesa. Plano que denomino plano R", salienta.

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