Marcelo dissolve governo dos Açores e convoca eleições antecipadas

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No final do Conselho de Estado, foi divulgada uma nota informativa a confirmar que foi dado “parecer favorável, por unanimidade dos votantes, à dissolução da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, não se tendo, apenas, o Governo da República pronunciado por ser matéria autonómica”. Eleições estão marcadas para 4 de fevereiro.

Marcelo Rebelo de Sousa optou pela dissolução do Governo Regional dos Açores. A decisão foi tomada após reunião do Conselho de Estado para abordar a crise política açoriana, na sequência do chumbo do orçamento regional para 2024, e que durou menos de meia hora.

No final da reunião, foi divulgada uma nota informativa a confirmar que foi dado “parecer favorável, por unanimidade dos votantes, à dissolução da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, não se tendo, apenas, o Governo da República pronunciado por ser matéria autonómica”.

Ficou ainda determinado que as eleições vão realizar-se a 4 de fevereiro do próximo ano.

Uma decisão que vai ao encontro da vontade de José Manuel Bolieiro que, como é natural, esteve presente no Conselho de Estado. O presidente do Governo Regional dos Açores já havia manifestado esse desejo no início do mês, depois de se ter reunido, no Palácio de Belém, em Lisboa, com o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que ouviu, também na mesma altura, todos os partidos envolvidos na crise política provocada nos Açores pelo chumbo do orçamento regional para 2024.

Após esse encontro, o social-democrata afirmou ter entendido não existirem condições para a aprovação de uma segunda versão do orçamento para 2024, que seria de novo chumbado, pelo que defendeu que seja dada “voz ao povo” para que se chegue a uma solução de governação “com estabilidade”.

O presidente do Governo Regional considerou ainda que as eleições deverão ser o mais rapidamente possível e admitiu a data de 04 de fevereiro para a realização da votação, para que não coincidam com as legislativas nacionais antecipadas, agendadas para 10 de março.

O líder do executivo açoriano afirmou ainda que pretende recandidatar-se em coligação com o CDS-PP e com o PPM, tal como aconteceu nas últimas eleições, em 2020, e disse ter confiança de que vai ganhar e poderá governar “com estabilidade”.

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