Mau tempo. Proteção Civil alerta para perigo de deslizamentos em zonas afetadas por incêndios

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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) avisou que a chuva pode provocar “deslizamentos de terra devido à falta de vegetação” o que torna os terrenos “muito mais expostos” à chuva quando esta escorre.

A Proteção Civil comprometeu-se também enviar, a partir desta terça-feira, SMS preventivos para as regiões norte e centro, por causa da chuva e vento forte, com uma preocupação maior com as áreas afetadas pelos incêndios. O adjunto de Operações Nacional da ANEPC pede "às populações para terem mais alguns cuidados, para implementarem algumas medidas de contenção durante os próximos dias, especialmente antes da precipitação chegar". Em causa estão as regiões acima da linha do rio Mondego, entre Coimbra e a serra da Estrela, o que abrange os distritos mais destruídos pelos incêndios dos últimos dias, e onde a ANEPC concentra as maiores preocupações.

Alexandre Penha, adjunto de Operações Nacional da ANEPC, afirma que os trabalhos de estabilização da floresta que ardeu “começaram logo após a ocorrência dos incêndios”.

Em declarações aos jornalistas, na sede da ANEPC, Alexandre Penha garante que está a ser feita “uma adequação do dispositivo” para que as regiões mais atingidas pelos incêndios “tenham um reforço da capacidade de resposta a estas situações”.

O adjunto de Operações Nacional da Proteção Civil recorda que “o ICNF já iniciou, nas áreas identificadas como as mais criticas, ações de estabilização de emergência”.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil considera que o período mais crítico com chuva e vento será a partir das 00h00 de quarta-feira “até às 23h59 de dia 26” (quinta-feira).

Por isso, há o risco de inundações, inundações rápidas nas zonas urbanas, ou seja o conselho é “evitar zonas onde há um histórico de inundações” e, nas estradas, "fazer uma condução defensiva".

Os distritos de maior risco por previsões de chuva forte são Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Aveiro, Viseu e Coimbra.
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