O plano, preparado pela Comissão Nacional de Saúde da Mulher e da Criança, introduz uma nova forma de acesso às urgências de obstetrícia e ginecologia. As grávidas terão de contactar a linha SNS Grávida, que indicará se é uma situação de urgência ou se deverão ser encaminhadas para outros tipos de consultas. Muitas vezes, estas orientações levarão as pacientes aos centros de saúde, onde serão atendidas por enfermeiros de saúde materna e médicos de família.
No entanto, os médicos de família alertam para a falta de recursos, especialmente para realizar exames essenciais, situação que se agrava em algumas regiões como Lisboa, Leiria e Algarve. Para tentar colmatar essa carência, o Governo planeia criar 20 centros de saúde privados em 2024, integrando as Unidades de Saúde Familiar modelo C, que terão autonomia para contratar profissionais.
Apesar da medida, o Governo ainda não apresentou os requisitos completos para o funcionamento destas unidades. A Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar adverte que o modelo terá de incluir uma gestão participativa para garantir o sucesso da iniciativa.
A ministra da Saúde, por sua vez, mantém confiança no processo, faltando apenas esclarecer como e quando serão implementadas as mudanças.
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