Médio Oriente. EUA prometem ajudar a atingir cessar-fogo na Faixa de Gaza

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Em visita a Doha, Qatar, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, explicou que Washington analisou as sugestões apresentadas pelo Hamas na terça-feira, concluindo que "algumas mudanças são viáveis, mas outras não".

Blinken referia-se à resposta de terça-feira dos dois movimentos palestinianos Hamas e Jihad Islâmica ao plano de cessar-fogo apresentado a 31 de maio pelo Presidente dos EUA, Joe Biden - segundo ele proposto por Israel -- e apoiado na segunda-feira por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU.

O Hamas apelou à "cessação total da agressão" em Gaza e propôs alterações à proposta anunciada por Biden, "incluindo um calendário para um cessar-fogo permanente e a retirada total das tropas israelitas da Faixa de Gaza".

Nesta visita ao Qatar, um dos países que tem encetado esforços de mediação para alcançar um acordo de cessar-fogo, Blinken disse que o movimento islamita palestiniano -- que está em guerra há mais de oito meses com Israel na Faixa de Gaza - deveria ter dado um "sim, claro e simples".

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos acredita que as divergências que subsistem podem ser ultrapassadas.

"Isto não significa que sejam totalmente superadas porque, no final, é o Hamas que terá de decidir. (...) Quanto mais o conflito durar, mais as pessoas sofrerão", concluiu Blinken.

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