As ações do BCP estão animadas depois dos dois upgrades de duas casas de investimento, o Mediobanca e o JP Morgan. As ações sobem 1,77% para 0,35 euros depois da subida dos price-targets.
As ações do BCP estão animadas depois dos dois upgrades de duas casas de investimento, o Mediobanca e o JP Morgan. As ações sobem 1,77% para 0,35 euros depois da subida dos price-targets.
O italiano Mediobanca manteve a recomendação de underperform (o equivalente a venda) mas elevou o preço-alvo de 0,30 euros para 0,34 euros por ação (a cotação já está acima disso).
Já o JP Morgan subiu o preço-alvo de 0,37 euros para 0,40 euros por ação, mantendo a recomendação de “neutral” inalterada.
O Millennium BCP apresentou na quarta-feira os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2024, após o fecho do mercado. O banco registou um resultado líquido de 234,3 milhões de euros, representando um crescimento de 8,4% em comparação com o mesmo período de 2023. Em Portugal, o resultado líquido foi de 203,5 milhões de euros, um aumento de 18,4% face ao mesmo período do ano anterior.
“A margem financeira consolidada cresceu 4,8%, atingindo 696,2 milhões de euros, impulsionada principalmente pela atividade internacional, especialmente na subsidiária polaca que continua a desempenhar um papel importante no grupo. As comissões líquidas mantiveram-se estáveis em 196,4 milhões de euros. No entanto, os resultados em operações financeiras sofreram uma queda significativa, passando de 131,6 milhões de euros positivos em 2023 para 2,9 milhões de euros negativos em 2024, devido a ganhos extraordinários registados no ano anterior”, destaca a XTB.
A corretora refere que os custos operacionais aumentaram 14,7%, atingindo 308,1 milhões de euros, refletindo um aumento tanto nos custos com pessoal quanto nos outros gastos administrativos. Este aumento foi mais acentuado na atividade internacional, especialmente na Polónia, devido à pressão salarial e aos custos associados aos créditos hipotecários em moeda estrangeira.
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