“Mega-projetos têm potencial para fazer crescer sector dos seguros de caução a dois dígitos”

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O diretor-geral para Portugal da Azuaga, uma seguradora de origem espanhola especializada em seguros de caução, analisou – à conversa com o JE– o potencial do mercado para este tipo de produto. E conclui que há um potencial enorme, especialmente com os mega-projetos que vêm a caminho.

4 Agosto 2024, 09h00

Em termos simples, o que faz uma seguradora especializada em seguros de caução?
Nós fazemos uma análise financeira e uma análise técnica, ou seja, da capacidade técnica do tomador para executar um determinado trabalho. Nós dizemos por graça, que se a Câmara de Lisboa quisesse ajardinar de novo o Parque Eduardo VII e se houvesse dois concorrentes – a Horta do Campo Grande e a Sonae – nós muito provavelmente iríamos conceder caução à Horta do Campo Grande e não à Sonae. Isto é meio a brincar, no sentido de dizer que a Horta de Campo Grande tem o know-how e conseguirá fazer aquele trabalho.

A Sonae, se calhar, não terá o conhecimento suficiente para fazer um trabalho destes, apesar de ter toda a capacidade financeira. E não é esse o risco que está a ser avaliado.

E quem são os vossos clientes tipo?
Cada seguradora tem os seus critérios. Nós, na Azuaga, nós temos os nossos critérios de subscrição. Não Mas temos níveis de capitais próprios que exigimos aos nossos tomadores. Temos níveis de resultados nos últimos anos que exigimos aos nossos tomadores. Empresas com com menos de dois anos, porque não conseguimos fazer uma avaliação como deve ser, não entram. Nos nossos critérios de subscrição já estamos a apontar para um target médio/alto.

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