Menina síria de 3 anos morre após resgatada ao largo da costa do Chipre

7 meses atrás 92

A criança era uma das três raparigas, com idades entre os 3 e os 5 anos, que foram transportadas de avião para um hospital de Nicósia após terem sido encontradas inconscientes durante a operação de salvamento, realizada na quarta-feira.

O porta-voz dos serviços de saúde do Estado de Chipre, Charalambos Charilaou, disse à televisão estatal que a menina tinha morrido de paragem cardíaca num hospital de Nicósia, acrescentando que as duas outras se encontram em "estado muito grave".

A bordo da embarcação havia 15 crianças, incluindo cinco menores não acompanhados, disse Charilaou.

O porta-voz do Governo cipriota, Konstantinos Letymbiotis, disse estar chocado com a morte da menor e sublinhou que o incidente põe em evidência, "da forma mais dramática", o "grave problema da imigração, que exige uma abordagem e uma política europeias coerentes".

Os 60 migrantes sírios, "angustiados e desidratados", encontravam-se a bordo de uma embarcação de madeira que estava à deriva há vários dias, depois de ter saído do Líbano a 18 de janeiro, segundo o Centro Comum de Coordenação de Salvamento (CCRC).

A embarcação foi avistada a 30 milhas náuticas (cerca de 55,5 quilómetros) da costa sudeste cipriota e resgatados.

Segundo o jornal cipriota Phileleftheros, a embarcação dos migrantes não tinha instrumentos de navegação, nem combustível suficiente, nem comida.

Os migrantes referiram que o barco se tinha avariado no mar e começado a andar à deriva, acrescentou o mesmo jornal.

De acordo com a polícia cipriota, um cidadão sírio de 47 anos, alegado capitão do navio, foi detido e vai permanecer pelo menos oito dias sob custódia policial, que o está a investigar sob a acusação de homicídio involuntário, tráfico de seres humanos e de conduzir uma embarcação perigosa e sobrecarregada.

Argumentando estar na "linha da frente" dos fluxos migratórios em direção à União Europeia (UE), Chipre está a pedir mais fundos e apoio político de Bruxelas para lidar com a questão migratória.

As autoridades locais afirmam que os requerentes de asilo representam 5% da população da parte sul da ilha.

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