Desde que o regulamento da UE entrou em vigor, em 2018, a Meta é a empresa que mais foi sancionada. Só em dezembro, uma decisão judicial ditou que a Meta deverá pagar 1,2 mil milhões de euros.
A empresa-mãe do Facebook, Instagram e Whatsapp foi multada em 1,2 mil milhões de euros no mês passado, em face de violar a regulamentação da União Europeia referente à proteção de dados. Deste modo, as punições aplicadas à Meta Platforms neste âmbito já ascendem a quase 2,3 mil milhões.
Os dados são do portal online “Stocklytics”, esta última multa foi a mais volumosa de sempre desde que a lei entrou em vigor, em maio de 2018. Ao fim de todo este tempo, a verdade é que a Meta continua a ser alvo de sanções que chegam dos tribunais. Ora, dos dois mil milhões de euros em multas aplicadas em 2023 no âmbito do regulamento do bloco europeu, mais de 60% do valor corresponde a multas à Meta.
De recordar que, também no ano passado, a Meta foi multada em 390 milhões de euros porque, de acordo com a decisão de um tribunal, forçou utilizadores a “optarem” por ceder os dados pessoais. Em 2022, já havia sido alvo de três multas, a maior das quais em 405 milhões de euros.
Antes ainda, em 2021, a Amazon foi sancionada em 746 milhões de euros por não respeitar as mesmas normas da UE.
Apesar de tudo, a cotação da Meta em bolsa não parece afetada. Por esta altura os títulos da cotada no índice tecnológico Nasdaq estão a ser negociadas perto dos 385 dólares. Um valor que corresponde a uma valorização de 0,40% na sessão desta segunda-feira e a um disparo próximo de 175% em apenas um ano
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