Meta vai restringir ainda mais o conteúdo para adolescentes devido às pressões

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Como sabemos, embora as plataformas sociais tenham políticas que definem uma idade mínima para a criação de uma conta, existem vários perfis criados por menores de idade e alguns de crianças bem pequenas. Mas as últimas informações indicam que a Meta vai restringir ainda mais os conteúdos para adolescentes, pois é cada vez maior a pressão feitas pelas entidades reguladoras.

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Meta: mais restrições para os adolescentes

As notícias avançadas pela agência Reuters indicam que a Meta Platforms disse nesta terça-feira (9) que vai ocultar mais conteúdos aos adolescentes nas suas redes sociais Facebook e Instagram. Este aperto às medidas acontece depois que as várias entidades reguladoras de todo o mundo continuam a pressionar a empresa de Mark Zuckerberg no sentido de esta proteger as crianças de conteúdos prejudiciais nas suas aplicações.

Como tal, através do seu blog, a empresa disse que os adolescentes presentes nas plataformas da Meta vão ser inseridos nas configurações de controlo de conteúdos mais restritivas e que alguns termos de pesquisa também serão limitados no Instagram.

Portanto, na prática, ao usarem os recursos de Pesquisar e Explorar no Instagram, os adolescentes vão ter mais dificuldade para encontrarem alguns conteúdos específicos, nomeadamente relacionados com suicídio, automutilação e perturbações alimentares, por exemplo. A empresa disse que estas medidas vão começar a ser implementadas nas próximas semanas e vão então ajudar a proporcionar uma experiência mais "adequada à idade".

Este reforço de restrições para os jovens acontece então devido ao aumento das pressões das entidades reguladoras, nomeadamente nos Estados Unidos da América e da Europa, uma vez que estas entidades alegam que as aplicações da Meta são viciantes e ajudam a promover uma crise na saúde mental dos mais novos.

Recordamos que no mês de outubro de 2023, a Meta foi processada por 33 estados norte-americanos, onde se incluiram Nova Iorque e a Califórnia, por alegadamente enganar repetidamente o público sobre os perigos das suas plataformas para a saúde mental dos jovens.

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