“Os principais parceiros na situação atual são a China, cuja quota aumentou para cerca de 45-50%, e, claro, a Índia”, revelou o vice-primeiro-ministro Alexander Novak, que tutela, também, o sector energético da Rússia.
A China continua a ser um dos principais parceiros da Rússia no comércio de petróleo, como as exportações este ano vêm confirmar. Cerca de metade das exportações russas de petróleo e de produtos petrolíferos deste ano tiveram a China como destino, segundo o vice-primeiro-ministro Alexander Novak, citado pelas agências noticiosas do país.
“Os principais parceiros na situação atual são a China, cuja quota aumentou para cerca de 45-50%, e, claro, a Índia”, disse Novak, que tutela, também, o sector energético da Rússia.
A Índia emergiu, nos últimos anos, como um dos principais importadores de petróleo russo. “Anteriormente, basicamente não havia fornecimentos à Índia; em dois anos, a quota total de fornecimentos passou para 40%”, explicou o antigo ministro da Energia da Federação Russa.
Nos primeiros nove anos, a Índia poupou cerca de 2,7 mil milhões de dólares (2,44 mil milhões de euros) ao importar petróleo russo com desconto, de acordo com cálculos baseados em dados governamentais, citado pela “Reuters”. Atualmente, o petróleo bruto representa cerca de um terço das importações totais do país em termos de valor.
A quota das importações de petróleo pela Índia a países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) caiu ao ritmo mais rápido de sempre no período 2022/23 para mínimos de pelo menos 22 anos, com a preferência de compra à Rússia, a preços mais baixos, segundo a “Reuters”.
De acordo com Novak, a quota da Europa nas exportações de crude da Rússia desceu de 40-45% para cerca de 4-5%.
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