Metro vai chegar à Costa e à Trafaria. Prazo não foi divulgado

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Há boas notícias para os lisboetas. Vai possível ir de metro para a Caparica. Os 6,6 quilómetros do novo troço vão permitir uma ligação direta ao transporte fluvial e uma dinamização da economia local.

A empresa pública de transportes vai iniciar os estudos técnicos do projeto da expansão até à Costa da Caparica e Trafaria, segundo um comunicado enviado às redações.

O prazo não foi no entanto divulgado, mas em declarações à agência Lusa Miguel Pinto Luz,  ministro das Infraestruturas, diz que “diria que dentro de cinco, seis, sete anos podemos estar a pensar em obras no terreno e material circulante adquirido”.

“Foi assinado, a 15 de julho de 2024, o protocolo entre a Câmara Municipal de Almada, o Metropolitano de Lisboa E.P.E. e a TML (Transportes Metropolitanos de Lisboa, E.M.T) para a elaboração do projeto de expansão do Metro até à Costa da Caparica e Trafaria, passando por Santo António e São João”, revela o Metropolitano de Lisboa.

Este novo troço, que acrescentará mais cerca de 6,6 quilómetros à atual rede permitirá uma ligação direta ao transporte fluvial.

Em comunicado o Metro de Lisboa diz que este novo troço “visa reduzir a dependência do transporte individual, respondendo assim ao compromisso de Portugal de atingir a neutralidade carbónica em 2050”.

“O novo traçado proposto pela Câmara Municipal de Almada é um passo significativo na melhoria do transporte público, oferecendo uma alternativa rápida, eficiente e ecológica aos habitantes e visitantes destas zonas costeiras”, avança o Metro de Lisboa.

Já relativamente à redução do tráfego rodoviário, a empresa diz que se espera “uma diminuição significativa do tráfego automóvel nas principais vias de acesso à Costa da Caparica e Trafaria, contribuindo para um ambiente mais limpo e menos congestionado”.

O projeto vai proporcionar “um acesso mais fácil e rápido às praias da Costa da Caparica, beneficiando residentes, turistas e promovendo o turismo local”.

Este novo troço, que passará a servir também as zonas habitacionais de Santo António e São João, “será também um incentivo ao desenvolvimento económico da região, atraindo novos negócios e oportunidades de emprego”.

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