Miguel Reis, ex-autarca de Espinho, deixa prisão domiciliária no caso Vórtex

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Miguel Reis, antigo presidente da Câmara Municipal de Espinho, deixou de estar em prisão domiciliária. O Tribunal decidiu que a medida de coação já não é necessária, uma vez que o julgamento do caso Vórtex já começou. No entanto, o arguido terá de cumprir a obrigação de se apresentar periodicamente na esquadra da PSP da área de residência.

Foi o próprio Miguel Reis que, através de uma publicação nas redes sociais, anunciou o fim da prisão domiciliária, que tinha sido imposta no âmbito da operação Vórtex. O ex-autarca enfrenta quatro acusações de corrupção passiva e cinco de prevaricação.

Na mensagem publicada no Facebook, Reis agradeceu o apoio de amigos e familiares e afirmou que a recuperação da liberdade representa "um pequeno passo" e "um novo começo". Apesar de reconhecer que ainda há um longo caminho a percorrer, classificou o momento como de esperança, após 647 dias em prisão domiciliária.

A decisão do tribunal foi tomada no mesmo dia em que se realizou a quarta sessão do julgamento, em Espinho. Durante a sessão anterior, o empresário Francisco Pessegueiro, que confessou ter entregado 5 mil euros a Miguel Reis, voltou a declarar que não chegou a pagar os 50 mil euros solicitados pelo ex-autarca. Esse valor seria, alegadamente, uma "taxa de urgência" para agilizar o licenciamento de dois projetos imobiliários, algo que o empresário diz não ter feito por falta de tempo.

A operação Vórtex envolve oito arguidos e cinco empresas, num processo de corrupção relacionado com o favorecimento de projetos imobiliários na cidade de Espinho.

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