Militares chineses promovem "retificação" após recentes casos de corrupção

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Em comunicado, a Comissão afirmou que o Exército de Libertação Popular deve "continuar a retificar a sua ideologia, pessoal, organização, estilo e disciplina, concentrando-se nos comités do partido de alto nível e nos quadros superiores", a fim de garantir que "mantém sempre a sua natureza e objetivo" e "ousa sempre lutar e vencer".

A Comissão defendeu que esta importante tarefa política exige uma "determinação inabalável" e "ações concretas".

"Temos de integrar os nossos esforços na luta, na preparação para a guerra e na construção do exército. Além disso, temos de consolidar a liderança do Partido Comunista Chinês (PCC) e atingir o grande objetivo de construir um exército forte", afirmou.

O processo de retificação incluirá uma "revisão completa" das políticas e práticas militares, bem como a promoção de "um sentido de disciplina e responsabilidade" entre o pessoal.

O anúncio foi feito duas semanas depois de a direção do PCC ter expulsado o antigo ministro da Defesa Li Shangfu, que foi demitido no ano passado sem qualquer explicação e é agora acusado de crimes de corrupção.

O PCC revelou que foi aberta uma investigação sobre Li em agosto do ano passado, um processo que concluiu que o antigo ministro "violou a disciplina política" ao procurar "benefícios através de negócios pessoais para si e para outros".

"Ele abusou das suas posições para conseguir benefícios para outros, aceitando grandes somas de dinheiro e bens valiosos em troca, e também se descobriu que ofereceu dinheiro a outros para obter benefícios", afirmou o órgão anticorrupção do partido.

A sua expulsão, que se junta à de nove outros generais nos últimos meses, deverá ser oficializada durante a terceira sessão plenária do Comité Central do PCC, a organizar na próxima semana.

No ano passado, o Presidente chinês, Xi Jinping, apelou a um "redobramento" da luta contra a corrupção, que, segundo ele, obteve "uma vitória esmagadora", embora tenha previsto mais punições porque "a situação ainda é grave".

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