"Nós, como é óbvio, discutimos a evolução das propinas, porque são uma importante fonte de financiamento das instituições do Ensino Superior", disse.
Na bancada do PS, Miguel Costa Matos questionou governante se o artigo com a proposta para aumento de propinas "chegou a estar escrito" na proposta do Executivo da AD.
Na resposta, o ministro da Educação afirmou: "Nós discutimos a evolução das propinas, foi isso que fizemos, porque nós não concordamos com a política de redução das propinas ao longo dos últimos anos".
Soluções para falta de professores com "evolução positiva"
Durante a audição, o ministro da Educação, Ciência e Inovação referiu que o Governo está a fazer os possíveis para que a carreira docente seja mais atrativa e adiantou que o problema da falta de professores nas escolas pode ficar resolvido ainda antes do tempo previsto pelo Executivo.
"Não estou a dizer que o problema está resolvido, mas mudámos a direção. E, a partir do momento que entrámos na direção certa, é uma questão de velocidade", disse o ministro, que acrescenta: "Acredito que podemos resolver este problema, provavelmente, mais depressa do que pensávamos".
O Governo prevê um investimento de cerca 70 milhões de euros para fazer face às despesas do concurso extraordinário de professores que vai abrir mais de 2300 vagas em Lisboa, Alentejo e Algarve, tendo sido recebidas mais de 6400 candidaturas.