Ministro da Educação sobre professores: "Não houve condições financeiras para responder a tudo"

10 meses atrás 350

O programa do Governo, no que toca à carreira dos professores, está "muito centrado na redução da precariedade", segundo João Costa. Quanto à "estabilização", afirmou o ministro da Educação aos jornalistas, será aberto "um concurso com 20 mil lugares de quadro" ainda nesta legislatura.

"Aquilo que eu disse é simples: se pudermos ir mais longe, tanto melhor"
, argumentou, sobre as declarações relacionadas ao tempo de serviço dos professores. "Foi só isso que disse".Apoiante assumido da candidatura de Pedro Nuno Santos à liderança do PS, o ainda ministro assumiu que "sem a liderança de António Costa nós não tínhamos conseguido fazer todas estas medidas nas carreiras".

João Costa está, esta quarta-feira, numa escola em Rio Tinto e foi recebido com uma concentração de professores em protesto. Em resposta aos jornalistas, o governante garantiu que os protestos dos profissionais de Educação nunca representam "um sentimento agridoce".

Quanto a um futuro Governo socialista, seja quem for que o lidere, João Costa mantém a alegação que, se for possível "ir mais longe", "tanto melhor".

"Até agora não houve condições financeiras para responder a tudo, mas houve condições financeiras para responder a problemas muito antigos na carreira de professores", afirmou ainda.

Sobre o fim da legislatura, João Costa admite sair do Ministério com consciência tranquila, considerando que "há muito trabalho feito, em todas as esferas, em todas as dimensões".

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