​Ministro pede “mais alguns dias” para aferir se vão faltar professores nas escolas

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15 jul, 2024 - 14:12 • Cristina Nascimento

Governo esteve reunido com quase 150 diretores de agrupamentos e escolas de Lisboa e Vale do Tejo, num encontro para preparar o próximo ano letivo.

O ministro da Educação diz que ainda não é possível garantir se as escolas com falta de professores vão ter esse problema resolvido no próximo ano letivo.

Fernando Alexandre esteve esta segunda-feira de manhã, em Alcochete, num encontro com quase 150 diretores de agrupamentos e escolas de Lisboa e Vale do Tejo.

O governante explica que ainda não é conhecida a total “dimensão” do panorama porque “os professores foram alocados, mas ainda não temos a visão global do sistema, se os professores estão nas escolas onde são mais necessários, nas escolas onde temos falta de professores como é que estão as condições de recrutamento.

“Precisamos de mais alguns dias para conseguirmos ter essa ter visibilidade sobre aquilo que é o resultado final do concurso nacional para o sistema como um todo”, reforçou.

Uma das medidas criadas pelo Ministério da Educação do atual governo para resolver o problema da falta de professores é chamar docentes aposentados. O ministro reconhece que é uma medida temporária, mas que os serviços têm recebido “muitos contactos”.

“Isto vai ser uma contratação por escola, por convite, em que um diretor que perdeu um professor que se aposentou pode agora desafiá-lo, com uma remuneração adicional, a voltar e ajudar-nos a resolver este grande problema que nós temos no sistema educativo, que é termos alunos sem aulas”, esclareceu.

Os professores aposentados que voltarem a dar aulas vão poder juntar à sua reforma uma remuneração correspondente ao salário de um professor em início de carreira, consoante o número de horas de aulas que vier a dar, rematou o governante.

Nestas declarações aos jornalistas, o ministro da Educação voltou a apelar para que as escolas se organizem de forma a começar o ano letivo a 12 de setembro, embora a proposta do calendário preveja que as aulas possam recomeçar até 16 de setembro.

Hoje foi a segunda de quatro reuniões com diretores de escolas. Na semana passada, a equipa ministerial esteve com os diretores de agrupamentos e escolas não agrupadas do norte, este segunda-feira foi a vez de Lisboa e Vale do Tejo e, até ao fim da semana, existirá uma reunião com os diretores do Alentejo e Algarve e ainda outra com os diretores do centro do país.

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