Na sua primeira declaração ministerial, o grupo de trabalho do G20 para a redução do risco de catástrofes, que se reúne na cidade brasileira de Belém, no estado do Pará, destacou a iniciativa "alerta precoce para todos".
Esta proposta, apresentada inicialmente pelas Nações Unidas em 2022, pretende garantir que "todos os habitantes da Terra estejam protegidos dos fenómenos meteorológicos, hídricos ou climáticos" através da implementação de sistemas de monitorização e políticas com medidas preventivas para antecipar a resposta às catástrofes, noticia hoje a Efe.
No documento final emitido em Belém, que no próximo ano acolherá a COP30, o grupo de trabalho recomenda que os sistemas de alerta sejam "coordenados a nível local e nacional", de forma a dar resposta às necessidades específicas de cada região.
No entender do grupo de trabalho, o papel do G20 é essencial para esta iniciativa e para a promoção de parcerias estratégicas na partilha de conhecimentos e dados para a inclusão e aprendizagem mútua.
Segundo a Efe, a resolução insiste que o investimento na redução do risco de desastres é também "um mecanismo para combater a fome, a pobreza e a desigualdade a todos os níveis e para promover a resiliência".
Os signatários do documento também apoiaram a criação de uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa realizada pela presidência brasileira do G20.
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