ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
A Aliança Democrática e a Iniciativa Liberal propõem-se alargar a cooperação entre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o setor social ao nível das consultas de especialidade e das consultas de Medicina Geral e Familiar. O objetivo é, por um lado, assegurar uma consulta sempre que o tempo máximo indicativo no SNS seja ultrapassado (o que acontece com frequência na maioria das especialidades médicas) e, por outro, dar uma resposta aos mais de 1,7 milhões de portugueses que não têm médico de família.
Mas terão os setores privado e social disponibilidade e capacidade para alargar a cooperação na área das consultas, como propõem estas duas forças políticas? Enquanto os quatro maiores grupos privados optam por não comentar o tema — num período de pré-campanha –, o setor social (que já tem, de resto, acordos de cooperação com o SNS, nas cirurgias) diz ter capacidade para alargar a colaboração com o setor público de forma significativa, mais do que quintuplicando o número anual de consultas contratualizadas com o Estado.
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