Em comunicado, o Conselho da UE anunciou a imposição de "medidas restritivas contra seis pessoas e uma entidade responsáveis por ações com a finalidade de desestabilizar, diminuir e ameaçar a soberania e independência" do país, que é candidato à adesão ao bloco comunitário.
"A Moldova é um dos países mais afetados pelas consequências da invasão ilegal da Ucrânia pela Rússia. São tentativas sérias, cada vez mais consistentes para desestabilizar o país. A adição destas pessoas à lista de sanções demonstra o apoio inequívoco da UE à Moldova, a sua estabilidade, independência e soberania", acrescentaram as autoridades europeias.
Foram acrescentados à lista a associação Scutul Poporului, que de acordo com o Conselho "tentou repetidamente diminuir o Governo democrático da Moldova, incitando tumultos e demonstrações violentas".
Na lista está também o responsável pelas "operações ocultas" do Kremlin na Moldova, "notavelmente na Transnístria desde 2016", assim como executivos de órgãos de comunicação social moldavos que "promovem frequentemente mensagem com o objetivo de diminuir o processo político do país".
À semelhança de outros casos, todos os sancionados estão sujeitos a restrições de viajar para o espaço da UE e ao congelamento de bens que possuam nos países do bloco comunitário.
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