Montenegro diz que há plano para retirada de portugueses do Líbano

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Em Nova Iorque, o primeiro-ministro revelou que as autoridades portuguesas "desaconselham os portugueses a viajarem para o Líbano. Isto "porque temos a plena noção de que hoje é mesmo muitíssimo perigoso viajar para aqueles destinos, nomeadamente para o Líbano e para toda a zona envolvente"

O líder do governo português garantiu que há planos para a retirada de "cidadãos portugueses que possam estar lá [no Líbano], de acordo com a evolução da realidade no terreno e também de acordo com a cooperação com outros países parceiros, nomeadamente no âmbito da União Europeia". "Temos estado em contacto, desde há muito tempo, com todos os portugueses que estão identificados e (...) temos mecanismos que estão prontos para poder fazer o apoio que é necessário para a sua retirada".

À semelhança de outros países, também Portugal apela a que “haja um esforço adicional de contenção”, um esforço que tem também de ser “impulsionado” pelas organizações internacionais nomeadamente “as Nações Unidas”. Quanto ao discurso que vai fazer perante a Assembleia-geral da ONU, primeiro-ministro garante que vai criticar o recurso ao veto no Conselho de Segurança que entende ser, por vezes, abusivo.

Sobre temas nacionais, Luís Montenegro espera que a reunião com Pedro Nuno Santos, na próxima sexta-feira, resulte numa aproximação de posições “que seja passível de viabilizar o Orçamento”. O líder do governo afirma que esse é, não só um desejo dele, mas “acho que isso é o desejo de todos os portugueses”.

Ainda no que diz respeito ao Orçamento para 2025 e a possibilidade de haver duodécimos, Luís Montenegro insiste no empenho para “não dar instabilidade política, social e económica ao país”.

O primeiro-ministro português participa esta quarta-feira numa reunião do Conselho de Segurança dedicada ao tema Liderança para a Paz.

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