Montenegro expressa pesar pela morte de embaixador em Cabo Verde

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O primeiro-ministro, Luís Montenegro, manifestou, este sábado, "profundo pesar" pela morte, na sexta-feira, do embaixador de Portugal em Cabo Verde, Paulo Lourenço.

"Expresso profundo pesar pela morte do Embaixador de Portugal em Cabo Verde, Paulo Lourenço. Diplomata com uma brilhante carreira de quase 30 anos ao serviço do Estado, com quem estive há umas semanas na visita a Cabo Verde", lê-se na nota de pesar do gabinete do primeiro-ministro.

Luís Montenegro endereçou ainda "sentidas condolências à família, aos amigos e à carreira diplomática portuguesa".

Paulo Lourenço, 52 anos, morreu na cidade da Praia, vítima de um enfarte cardíaco fulminante, disse fonte diplomática à Lusa, que adiantou que o embaixador sentiu-se mal ao chegar a casa, pouco antes das 20h00 (22h00 em Lisboa), após uma caminhada.

Apesar das manobras de reanimação, chegou já sem vida ao Hospital Agostinho Neto, na capital cabo-verdiana, para onde foi transportado de ambulância, referiu fonte daquela unidade de saúde.

Durante o dia, no exercício das suas funções, o diplomata participou em atividades públicas no centro histórico da Praia e na Escola Portuguesa de Cabo Verde.

Diversos membros do Governo cabo-verdiano, entre os quais o ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Figueiredo Soares, acompanharam durante a noite a equipa da embaixada portuguesa em Cabo Verde, no hospital.

Quer o Presidente quer o Governo de Cabo Verde manifestaram igualmente pesar pela morte do diplomata português, com José Maria Neves a lamentar "a enorme perda".

Em Portugal, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também lamentaram a morte de Paulo Lourenço.

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