José Manuel Bolieiro, candidato do PSD Açores, diz que está satisfeito com o anúncio da presença de Montenegro no último dia de campanha dos Açores. No entanto, há dirigentes do PSD Regional que preferiam que o líder não ficasse para a noite eleitoral.
O stock de campanha já não estava a contar com mais ninguém, mas há um apoiante que está a chegar à região. Luís Montenegro deixou todos surpreendidos quando disse à SIC que vinha mesmo.
O próprio José Manuel Bolieiro já não esperava ter de partilhar o protagonismo com o líder nacional do partido, mas agora está de braços abertos.
Montenegro vai passar o último dia de campanha nas ilhas do Corvo e Flores sem José Manuel Bolieiro, companhia que guarda para a noite eleitoral.
Na cúpula regional do partido, há quem não veja grandes vantagens na presença de Montenegro na noite eleitoral. À SIC há dirigentes que revelam desconforto e deixam claro que o ideal era que o presidente nacional do partido ficasse em Lisboa.
A mensagem do Livre nos Açores não é diferente da que tem na Assembleia da República. Quer sentar-se à mesa com Vasco Cordeiro, se houver condições para formar Governo à esquerda. Mas tem de haver papel e caneta porque sem acordo escrito não há entendimentos.
"Essa inevitabilidade de haver uma política de alianças é a normalidade por toda a Europa. As melhores práticas europeias o que é que nos dizem? Pode haver governo estáveis apoiados por dois, três, quatro partidos", afirma Rui Tavares.
Um desses partidos pode ser o Bloco de Esquerda. António Lima quer manter o lugar de deputado na Assembleia Legislativa Regional e experimentar nos Açores uma ideia parecida com a que o partido influenciou a governação em Lisboa.
Depois de dia 4 já ninguém se vai surpreender se o partido mais votado não for o que forma Governo.
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