Moreira da Silva felicita Montenegro "num tempo tão desafiante"

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"E espero que seja possível reforçar a parceria entre Portugal e a UNOPS nos esforços de paz, desenvolvimento sustentável e ajuda humanitária", escreveu na rede social X (ex-Twitter) Jorge Moreira da Silva, que é também diretor-executivo desta agência das Nações Unidas para as infraestruturas e gestão de projetos.

Há quase dois anos, Moreira da Silva foi candidato à liderança do PSD contra Luís Montenegro, tendo sido derrotado com cerca de 27% dos votos.

Desde então, afastou-se da vida partidária e, em março do ano passado, aceitou este cargo nas Nações Unidas.

Antes, o antigo dirigente do PSD foi diretor da Cooperação para o Desenvolvimento, na OCDE, cargo do qual se demitiu para concorrer à liderança do PSD.

Felicito @LMontenegroPSD pela indigitação como Primeiro-Ministro 🇵🇹 e desejo-lhe as maiores felicidades num tempo tão desafiante. E espero que seja possível reforçar a parceria entre Portugal e a @UNOPS nos esforços de paz, desenvolvimento sustentável e ajuda humanitária

— Jorge Moreira da Silva (@jmoreiradasilva) March 21, 2024

Antes de ingressar na OCDE, Moreira da Silva, que é licenciado em Engenharia Eletrotécnica (área de Energia), foi ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia entre 2013 e 2015 e, entre 2003 e 2005, secretário de Estado da Ciência e Ensino Superior e secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território, além de deputado e deputado europeu.

A Aliança Democrática (AD) venceu as eleições de 10 de março e o líder do PSD foi indigitado primeiro-ministro pelo Presidente da República. Luís Montenegro apresenta o seu Governo em 28 de março e a posse está prevista para 02 de abril.

As duas coligações lideradas pelo PSD -- AD (PSD/CDS/PPM) e Madeira Primeiro (PSD/CDS) -- conseguiram 28,84% dos votos e 80 deputados, segundo os resultados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral.

O PS foi o segundo partido mais votado com 28% e 78 deputados, e o Chega obteve 18,07%, com 50 mandatos no novo parlamento.

A Iniciativa Liberal (IL) foi a quarta força política com 4,94% dos votos e com oito deputados, seguida do Bloco de Esquerda, com 4,36% e cinco deputados. Também elegeram deputados o PCP, com 3,17% e quatro deputados, os mesmos que o Livre, com 3,16%. O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) manteve o seu deputado, com 1,95%.

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