O agente, de 22 anos, membro de uma brigada móvel, foi baleado na cabeça na localidade de Plum, no sul da principal ilha do arquipélago, e os esforços dos serviços médicos não conseguiram salvar-lhe a vida.
A situação é crítica neste território autónomo francês do Pacífico Sul, localizado a 17.000 quilómetros da metrópole, após motins iniciados por grupos de jovens autóctones que se opõem a uma reforma do recenseamento eleitoral aprovada pelo Parlamento francês e que dilui o peso da população local.
Muitos edifícios foram incendiados e os confrontos com as forças de segurança são constantes, o que já levou o representante do Governo na ilha a descrever a situação como "insurrecional".
O ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, afirmou que "centenas" de agentes ficaram feridos em confrontos com grupos de manifestantes.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, ordenou que seja decretado o estado de emergência e disse que será "implacável" para garantir a ordem pública, ao passo que o primeiro-ministro, Gabriel Attal, anunciou o envio de reforços policiais.
Macron ordenou também ao seu chefe de Governo que convoque os partidos da Nova Caledónia e adiou a promulgação da revisão constitucional, para dar uma oportunidade ao diálogo.
Leia Também: Macron convoca reunião de crise após mortes em tumultos na Nova Caledónia