Hayatou, que também integrou 15 anos o Comité Olímpico Internacional, sendo seu membro honorário, morreu em Paris, durante os Jogos Olímpicos, após uma carreira em que ficou conhecido sobretudo por desafiar Joseph Blatter, em 2002, quatro anos depois de subir ao poder na CAF.
Perdeu a eleição para o suíço, a quem viria a suceder em 2015, após as investigações judiciais arrasarem o dirigismo atual nas instâncias internacionais do futebol.
Fez passar uma série de reformas relacionadas com corrupção e liderou a FIFA até às eleições que colocaram Gianni Infantino, que se mostrou “entristecido” pela morte, no poder.
O próprio Hayatou, derrotado em 2017 nas eleições da CAF, foi suspenso um ano do futebol internacional, após investigação do Comité de Ética da FIFA, por falhar “o dever de lealdade” num acordo comercial, tendo recebido também uma reprimenda do Comité Olímpico Internacional por aceitar um pagamento em troca de um acordo de direitos televisivos em 1995.